Estes objetos são como uma antena reversa, ela potencializa sua energia durante um ritual, eles fazem uma ponte entre você - no caso seu corpo físico e espiritual - até a Deusa e o Deus. Cada objeto tem sua função, tem sua energia e muitos acreditam - inclusive eu - que colocar um nome neles os deixa mais forte.
Quando eu era pequeno minha vó me deu um cristal de quartzo comum, e me disse que quando eu sentisse medo usasse ele como uma casca de proteção, pedindo ao meu anjo para me proteger. Este cristal ficou anos comigo, e até atualmente, quando eu ainda o tinha, usava para fazer isso. Basicamente, minha vó me ensinara uma das magias que mais me ajudou na minha caminhada na Terra, mas o que ela não sabia é que aquele pequeno cristal servia de varinha mágica para mim, pois ele criava ao meu redor um circulo de proteção, mesmo sem meu instrumento. Ainda hoje, minha vó pratica isto, inclusive.
O que quero dizer é que seu instrumento mágico não precisa ser basicamente o que você leu nos livros de magia com capa bonita. A Magia é o que você faz, o instrumento só ganha vida quando você da vida a ele. Um pano de prato não é um pano de prato se você não enxuga itens de cozinha, coloque ele no banheiro e ele se tornará uma toalha de rosto, entende? Tudo o que você manuseia veio da mãe terra. Desde seu computador, até seu celular. Então, tudo pode ser magico se encantado.
Quando me iniciei na magia eu não tinha condições de ter as taças maravilhosas de cristal que os Covens utilizavam. Quando eu ia à piqueniques com eles, eu tinha vergonha de tirar meu copo americano e minha faca de corte de caça da bolsa, porque eu não tinha como ter um athame ou uma taça que o Coven declarava decente. Isto me afastou dos Covens, porque eu realmente era bastante julgado, e muitos riam tipo "vai fazer ritual ou beber cachaça?" e, por mais que isto me abalasse, eu tinha certeza que tudo aquilo funcionava perfeitamente. Minha faca era de corte único (os Covens, livros e etc pregam que a faca deve ser de corte duplo, assim, chamada de Athame), mas eu tinha a total certeza de que o Deus aceitava ela como simbolo dele. Não fazia sentido para mim ele não aceitar, e ainda não faz, claro.
Uma certa vez, uma bruxa foi até onde eu estava e falou que eu deveria trocar a faca, que ela não era de corte duplo. Eu já estava velho, com meus 19 anos, e eu apenas sorri e agradeci. Naquele dia tivemos um ritual de proteção com o Athame, e todos fizemos o ritual. Passaram duas semanas e um grupo de quatro deles estavam voltando do encontro do Coven e foram assaltados. Ela estava entre estas pessoas. Foi ai que me dei conta de que meu Athame, mesmo sendo uma faca de caça velha, funcionava muito bem. Assim, eu comecei a me desligar dessas regras que as pessoas sismam em pregar, porque - o que vou falar é algo bem serio - ninguém conhece ao Deus e à Deusa cem porcento, muito menos sabem o que eles preferem ou não.
Assim, eu te digo, leia os textos que seguem, mas se seu coração não mandar, não os siga a risca. Use a imaginação para substituir tudo o que atualmente seu bolso não comporta. Faça da Religião que você ama, algo que não te cobra por aparência, e sim por fé.
ENCANTAMENTO DOS INSTRUMENTOS
A VARINHA
O CALDEIRÃO
O ATHAME E O BOLINE
O CÁLICE
A VASSOURA
O GRIMORIO
O GRIMORIO
O ALTAR
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